quinta-feira, 16 de junho de 2011

Linha de infância...



Toda criança já sonhou com várias profissões. E na minha cabeça infantil não era diferente. Já quis ser professora, modelo, aeromoça, astronauta e de tudo um pouco... Mas conforme o tempo passava sempre me imaginava em uma profissão com certo “glamour”. Trabalhar em uma empresa, ou uma agência, algo que me sentisse importante. (Imaginação de criança).

O tempo foi passando e com a chegada do Ensino Fundamental e logo após o médio decidi-me por fazer psicologia, ainda não havia descoberto a publicidade. Foi então que ao fazer a inscrição para meu primeiro vestibular, precisava optar por uma segunda opção, no entanto não podia optar por uma profissão qualquer que não me realizasse como uma profissional. Foi então que fui à pesquisa, fiz testes vocacionais, perguntei a amigos e finalmente descobri a publicidade. Um sonho inconsciente de infância foi realizado quando descobri a publicidade.

Hoje faço Publicidade e Propaganda no UNASP-EC, cursando o 1° semestre. Sinto-me realizada e feliz, pois amo meu curso e tenho certeza que ele me oferece base para eu ser uma profissional de sucesso.

Futuro da propaganda? Um passarinho me contou...


Sem dúvida uma das maiores agências do país é a DM9 DDB com campanhas que fazem e fizeram história no mercado e profissionais com uma carreira brilhante. É o exemplo do diretor de criação Moacyr Netto que redigiu o texto abaixo.




Um passarinho gordo entrou na minha janela. Olhei pro bicho: - Ei, te conheço de algum lugar. Ele deixou cair um calhamaço de papel, com um texto que parecia… Flash na cabeça, lembrei, é o passarinho do Twitter. Cheguei perto e ele voou. Peguei a folha e comecei a ler. Foi quando a obesidade da ave se explicou: tinha muito mais que 140 caracteres ali, papelzinho pesado que só. O texto, era mais ou menos assim:

15 previsões para a nossa propaganda…

- No Brasil, muitos falarão sobre convergência, poucos terão um case na rua. E esses poucos vão rir de orelha a orelha.
- As trincas de criação irão se consolidar como formato ideal nas agências mais antenadas. E delas surgirá uma geração de profissionais verdadeiramente híbridos e abertos, que valerão o quanto pesam em ouro.
- Uma marca querida e consagrada por sua propaganda tradicional conquistará uma nova geração de consumidores no Brasil, com uma campanha ousada, multiplataforma e integrada. Outras a seguirão, para o bem do povo e felicidade geral da nação.

- A Crispin vai fazer algo que nos dá vontade de quebrar o monitor, de tão bom. E a Goodby vai continuar sugando as verbas das agências tradicionais, criando cases convergentes para campanhas globais e vendo sua rentabilidade disparar.

- Por aqui, TV e revista continuarão concentrando os investimentos, dificultando a nossa familiarização com o pensamento neutro e projetos “no media”. Mas os investimentos em digital continuarão crescendo muito acima dos outros. Nada novo, segue o jogo, até… Até daqui a uns 5 anos…

- Grandes nomes do mercado deixarão seus empregos e buscarão se reinventar, começando por um perfil no Twitter e, pouco depois, no Linked’in. Alguns deles vão realmente se reinventar e viver um segundo ciclo de sucesso absoluto, merecido e incontestável. Cool!

- Finalmente teremos uma campanha brazuca com poder viral suficiente para virar assunto nos botecos, matéria no Fantástico e, wow, CNN. God bless the Youtube! Vai ser aquela do…ah, se eu contar não viraliza, sorry.

- Brasileiros voltarão de Cannes jurando de pés juntos que ganharão um Titanium no ano que vem. Com poucos leões em Cyber. E menos do que apostavam em outras categorias. Mas cheios de aprendizados e ótimas intenções. Um certo grupo estará mais feliz que os outros.

- Uma agência grande tradicional vai comprar uma grande agência digital. E, juntas, elas não serão tão grandes assim.

- Mais agências derrubarão os muros entre a criação tradicional e digital. Mas há quem diga que os muros invisíveis devem, contudo, sobreviver. Pelo menos à virada do ano.

- A marca Brasil continuará em alta no mundo inteiro. Mesmo depois do que vai acontecer na Copa. Ah, pulemos a Copa… Ninguém esperaria uma coisa dessas.

- Criativos brasileiros vão voltar da gringa com saudades do ritmo intenso e da alta produtividade do nosso mercado. Sem acreditar no que sentem, e com muito cuidado pra ninguém perceber, vão rir sozinhos curtindo a primeira virada de noite trabalhando.

- Uma agência polêmica e no-media será anunciada. Ela vai contestar o modelo, testar o Conar, fazer barulho e beliscar uma grande conta. E vai fazer um vídeo super divertido de fim de ano.

- Algumas agências não medirão mais seu nível de digitalização pelo montante investido em banners e links patrocinados. Mas sim em projetos diferenciados e inovadores, bem produzidos e com foco em resultados para as marcas. Maravilha.

- E, finalmente, um profissional vindo do digital será mais conhecido e admirado por jornalistas, clientes e publicitários. Não por sua origem. Mas pelos frutos do seu trabalho estrutural pró convergência. Talvez por um projeto místico de redes sociais, ou um outro de endomarketing bem geek. Mas certamente por um reconhecido faro para previsões. Ou pelo costume de alimentar pássaros obesos na praça.
Um passarinho gordo entrou na minha janela. Olhei pro bicho: - Ei, te conheço de algum lugar. Ele deixou cair um calhamaço de papel, com um texto que parecia... Flash na cabeça, lembrei, é o passarinho do Twitter.Cheguei perto e ele voou. Peguei a folha e comecei a ler. Foi quando a obesidade da ave se explicou: tinha muito mais que 140 caracteres ali, papelzinho pesado que só. O texto, era mais ou menos assim: 15 previsões para a nossa propaganda...



A arte de sofrer


Fico impresionada com a série de comentários fúteis que ouço sobre a publicidade. E 99;9 % dos comentários são feitos por pessoas que se quer sabem a diferença entre publicidade e propaganda,ou até mesmo se existe alguma. Mas a todos os faladores de plantão, que julgam a Publicidade e Propaganda uma maneira fácil de se divertir,estão muito enganados. Nós publicitários precisamos algo além de uma decoreba,ou ráciocio lógico nós precisamos é de muita determinação, coragem e vontade de surpreender sempre. Não é de hoje que criação publicitária é uma tarefa trabalhosa.

Veja este depoimento: “Os desinformados ficariam estarrecidos ao saber a soma de trabalho que um simples anúncio implica. Semanas de trabalho,às vezes. O anúncio parece tão simples e deve ser simples para ser atrativo às pessoas simples. Mas atrás disso pode haver resmas de dados,volumes de informações,meses de pesquisas.A genialidade é a arte de sofrer.O publicitário que economiza o oleo de sua candea não vai muito longe.A publicidade não é o campo para homens preguiçosos.” Este texto foi escrito pelo publicitário Claude Hopkins em 1923 e continua valendo até hoje.

Brasil em Cannes


O Brasil atualmente é o segundo país com mais inscrições em Cannes. E mais uma vez vem surpreendendo com o comercial “brasileiro” sobre rugby,considerado favorito em Cannes.No Brasil, o rugby não é um “criador de multidões”, como dizia Nelson Rodrigues sobre o futebol. Mas, enquanto agências nacionais apostam no futebol para brilhar no festival de publicidade de Cannes, é o rugby que inspira uma campanha considerada favorita. “Rugby – isso ainda vai ser grande no Brasil”, da marca Topper, foi o destaque brasileiro no Cannes Predictions, evento que aponta favoritos aos Leões de Ouro que serão distribuídos na Riviera Francesa, a partir de domingo. Cannes Predictions, realizado esta semana na Escola Superior de Propaganda e Marketing (São Paulo), acertou a maioria dos palpites nas edições passadas do prêmio. Para 2011, numa lista de cinco filmes com boas chances, os especialistas incluíram dois que fazem parte da campanha da Topper: um na segunda e outro na quarta colocação. No primeiro lugar, ficou um comercial feito para a Volkswagen pela agência alemã Deutsch, estralado por um garotinho vestido como o vilão Dart Vader, de Guerra nas Estrelas.